domingo, 11 de março de 2012

Um nó. # 2° Capítulo





 - Bebê?
 - Deivid! O que esta fazendo aqui?
 - Eu estava apenas caminhando. Mas porque não me avisou que estava em casa essa tarde?
 - Achei que estaria ocupado hoje.

 - Você sabe que eu viria te ver se me avisasse, quase não nos vimos essa semana.
 - Desculpe.
 - Ok! Esta tudo bem? Me parece esquisita, ouve alguma coisa?
 - Estou bem.
 - Não parece, nem sequer me abraçou e meu beijo cadê? 


Ele soltou um leve sorriso que sempre me fazia tão bem, apesar da minha distancia pelo fato ter encontrado Bruno eu o abracei e lhe dei um beijo, nada muito caloroso eu só queria demonstrar meu carinho por ele.
Seguimos para minha casa, eu ainda estava me adaptando a morar sozinha, pois sentia falta da minha mãe, mas havia meu padastro que eu não me dava nada bem. Desde que meu pai partiu eu me sentia muito sozinha, meu pai fora quem mais me ajudou na infância, na vida. Suportei meu padastro por alguns ''longos'' anos porque via no olhar da minha mãe o quanto o amava, por ela e para vê-la feliz, nunca me impus ao relacionamento.


 - Espere Deivid, tenho que achar minha chave.
Ele riu do meu jeito de agir.


 - Como sempre atrapalhada, eu vou ajuda-la. Calma.


Deivid como sempre era muito calmo e me ajudava muito, eu jamais seria capaz de conhecer alguém que se importasse tanto comigo. E lá estava ele ali, parado, com minha bolsa nas mãos, procurando algo que nem eu mesma tinha idéia de onde estava.


 - Achei Camila! Aqui esta sua chave, agora já podemos entrar, até porque cansei de ficar aqui parado.


Não contive a risada e ele ficou me observando abrir a porta.


 - Pronto, entre e faça o que quiser enquanto me espera, vou tomar um banho rápido.
 - Tudo bem, vou procurar um filme e pedir uma pizza pra gente.
 - Ok! Volto logo.


Minha cabeça estava meio confusa, eu tinha visto alguém que havia marcado muito, que eu não podia ousar negar que ainda mexia comigo, mas Deivid me esperava e não podia me demorar perdida em pensamentos.


 - E ai, achou o filme?
 - Achei sim bebê e pedi pizza.
 - Que bom, estou faminta!


Ele me olhava com muito amor, mas eu nem sempre lhe dava a atenção que merecia. Minha faculdade ocupava muito meu tempo e agora com o estagio quase me ocupava todo. 
Agente adormeceu, a noite foi bem agradável e a companhia de Deivid me trazia paz. 



Autoria: Kessy Cabral

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